O quinteto inglês Radiohead lançou em outubro seu sétimo disco de estúdio, o In Rainbows. Até aí, tudo normal. Acontece que o lançamento se deu exlcusivamente pelo site promocional, onde se pode comprar tanto CD com músicas extras, catálogo de fotos e letras, recebendo pelo correio, quanto se pode adquirir as 10 músicas do CD, fazendo a transferência do arquivo via internet.
E tem mais ainda: o cliente escolhe quanto quer pagar, inclusive SE quer pagar.
Desse processo todo a EMI, gravado da banda, ficou fora. Outras bandas anteriormente tinham tentado algo parecido, mas jamais suas respectivas gravadoras tinham permitido. Agora o Radiohead promove não só uma revolução, mas uma revelação do modo como a música tem se espalhado pelo globo. Sem hipocrisias.

O que tem aqui?
Tem cultura, arte, entretenimento e direito: tudo misturado.
2 comentários:
será que a indústria musical, nos moldes de hoje, conseguiria se sustentar com mais e mais bandas seguindo o caminho do radiohead? (oasis já anunciou que vai adotar a mesma estratégia no lançamento do próximo album)
estava pensando também que muitas bandas surgem e chegam a fama agora por meio do myspace (lilly allen e artic monkeys, por exemplo). talvez as gravadoras logo se tornem dispensáveis quando o assunto for gerenciar o artista e comercializar os discos, e virem realmente "gravadoras" no termo da palavra, apenas gravando e produzindo a peça musical.
Eu também penso assim, Simone.
Apenas vamos observar quais serão os mecanismos que as grandes gravadoras, detentoras de grande poder econômico, usarão para espernear até a grande transformação.
Abraço, e continue contribuindo!
Carolina
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